As sete maravilhas extraterrestres

A humanidade não tinha técnica nem instrumentos para construir as pírâmides do Egito, o templo de Stonehenge, a cidade de Machu Picchu, as mais de 887 gigantescas estátuas de pedra da Ilha de Páscoa, os grandes muros de Sacsaihuaman, as longas linhas de Nazca e a Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro

1 - Muitos cientistas atribuem a construção das pírâmides do Egito aos egípcios e que teriam sido erigidas em 20 anos com uma força de trabalho de 100 mil homens. Segundo datação obtida pela erosão causada pelas chuvas elas teriam aproximadamemnte 10.000 anos, tempo em que os egípcios nem existiam ainda. Seria razoável aceitar também que dois milhões de blocos de pedra, transportadas de Aswan, a quilômetros de distância, pesando entre duas e 80 toneladas, gravadas, polidas e colocadas, cada uma, a mais de 100 metros de altura, em três minutos?

2 - Os arqueólogos coincidem na datação do surgimento de Stonehenge, há mais de 5.000 anos, e alguns acreditam que a imensa maioria das rochas foram transportadas desde as mantanhas de Preseli por meio de balsas, por via marítima, bordeando a costa de Gales e dali pelo rio Avon até seu destino em Wiltshire, que fica a 3,2 quilômetros do rio. Nessa época, o homem europeu não tinha tecnologia para esse feito.

3 - A cidade de Machu Picchu, cujo nome significa "pico velho", está localizada a 2.700m de altura e é uma das cidades mais sagradas da civilização inca. O material utilizado na sua construção é o granito esbranquiçado, encontrados na área. Sua dureza está entre 6-7 na escala de Mohs, e os incas não tinham ferramentas de ferro, mas de bronze, muito mais suave. As pedras foram trabalhadas em blocos prismáticos retangulares, lindamente esculpidas, com superfície exterior abaulado e unidos com argamassa, à perfeção. Os primitivos incas não teriam condições técnicas e instrumentais para essa realização.

4 - As mais de 887 gigantescas estátuas de pedra, encontradas pelas encostas da Ilha de Páscoa, no Chile, acredita-se erigidas por volta de 1300 d.C. pelo povo Rapanui, atingem até 12 metros de altura e algumas pesam até 80 toneladas. Como um lugar tão pequeno e isolado poderia originar uma cultura capaz de obras tão espetaculares? A Ilha de Páscoa é o lugar habitado mais isolado do mundo: são 118 km² de terra no sudoeste do oceano pacífico, 1.600 km a leste da ilha de Pitcairn e 3.700 km a oeste do Chile. Apesar de encontradas milhares de ferramentas usadas na execução das estátuas as dúvidas sobre sua autoria permanecem, não podendo atribuir os moais aos polinésios, que teriam chegado à ilha no século VII.

5 - Supõe-se que Sacsaihuaman foi construída originalmente com propósitos militares para defender-se de tribos invasoras que ameaçavam o Império Inca. A construção foi iniciada pelo Inca Pachacuti, antes de 1438 e concluída 50 anos depois, no período de Wayna Qhapaq. Estima-se que cerca de 20 mil trabalhadores tenham trabalhado nas obras. O mais impressionante é que este sistema de blocos irregulares, que se encaixam perfeitamente uns com os outros para formar uma poderosa parede regular, não teve apenas fins militares como se aventou a princípio, mas para mitigar os efeitos dos terremotos tão abundantes nos Andes. As pedras foram encaixadas com uma precisão tal, que é quase impossível decifrar como eles conseguiram cortar as pedras com tal precisão que nem mesmo uma lâmina de faca pode ser introduzida entre elas.

6 - As linhas de Nazca são geóglifos de enormes dimensões localizados no deserto de Nazca, no altiplano do Peru. Criados pelo povo de Nasca entre os séculos III a.C e VIII, estes geóglifos representam centenas de figuras, incluindo imagens estilizadas de animais como macacos, beija-flores ou lagartos, traçados no solo plano do deserto, em linhas se constituem em extensas esteiras de pedras não muito grandes catadas dos arredores. O curioso é que, de tão extensas que são as figuras, elas não são perceptíveis do solo, mas apenas por vistas aéreas, dando margens a cogitação das razões pelas quais foram feitas e dos efeitos que puderam causar, já que aquela civilização não possuía aeroplanos, mas poderiam saber produzir balões, pois há um vaso nasca, agora no museu de Lima, com uma gravura de um balão.

7 - De uns tempos p’ra cá, o Gigante Adormecido (para muitos ainda desconhecido), na enseada do Rio de Janeiro, tem chamado a atenção por sua magnitude e pela possibilidade de ser sétima maravilha construída por extraterrestres. A Pedra da Gávea compõe o nariz desse tal gigante, que os tupi chamavam de Itapajé (ita pedra; pajé, sacerdote).

No topo dessa formação de 842 metros de altura, existe uma esfinge esculpida na rocha que o tempo tem preservado. Segundo a tradição esotérica, ela seria o guardião de algum segredo: mostra o rosto de um homem – um velho com barbas – e possui o corpo de um animal. As patas estão cobertas pela vegetação e a cauda não mais existe (desde 1919), quando um temporal a derrubou lá de cima: tinha a forma de uma cabeça de elefante. A cabeça da esfinge mostra ainda um capacete com inscrições enigmáticas no seu lado esquerdo e que foram julgadas como sendo escrita viking, fenícia ou desenho de divindades egípcias. Uma parte do rosto da esfinge não existe mais: o olho esquerdo, parte do nariz e a boca. Era chamada de Matacaranca (cabeça bonita).

O arqueólogo Bernardo Silva Ramos afirmava que as inscrições da Gávea eram fenícias e significavam; "Tiro, Fenícia, Badezir, primogênito de Jethbal" que poderiam significar: "Vindo de Tiro, capital da Fenícia, chegou aqui Badezir, Primogenito do Deus Branco". Badezir reinou entre 855 e 850 a.C. (Balazaar). Jethbal, seu pai, reinou entre 887 e 856 a.C. (Itobal).

Em 1977, o escritor Erich von Däniken, autor do best-seller “Eram os deuses astronautas?”, escreveu o prefácio do livro “Mensagem dos deuses: para uma revisão da História do Brasil”, do jornalista Eduardo B. Chaves, obra dedicada à Pedra da Gávea. Entre as teorias apresentadas, está a de que os descendentes dos habitantes de Atlântida – o continente perdido citado pelo filósofo Platão em um de seus “Diálogos” – teriam modelado a pedra.

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