Flor-do-deserto
Waris Dirie (Flor do Deserto, em somali) é um nome que fica bem para esta mulher, que disse ser um insulto a celebração do Dia Internacional da Mulher porque "Todos os dias, as mulheres movem montanhas." Procurei saber de quem se trata e percebi que o nome lhe acentou bem porque, como a triste flor que nasce no deserto e tenta sobreviver à aridez e às fortes dificuldades que o deserto apresenta, ela também lutou e ainda luta contra os preconceitos e a estupidez humana; e por mais dificuldades que passe, leva sempre um sorriso, um olhar brilhante com ela.
Waris fugiu da somalia aos 13 anos de idade após ser obrigada por seu pai a se casar com um homem de 60. Ela atravessou praticamente a pé um dos desertos somalicos até chegar a capital de seu país Mogadisco, onde iniciou a luta em busca de seu sonho de ser "livre" e de tornar-se modelo, servundo a uma causa.
Dirie hoje é uma modelo nascida em 1965 que sofreu aos cinco anos de idade uma mutilação genital feminina. Por este motivo converteu-se em militante da luta pela erradicação dessa prática. Em 2007, o presidente francês Nicolas Sarkozy a inscreveu na ordem ‘Chevalier de la Legion d’Honneur’. Atualmente, é embaixadora da ONU para a eliminação da mutilação genital, que fere mais de 8.000 meninas todos os dias, no mundo inteiro, em nome de tradição obscura de muçulmanos e cristãos.
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