Deitado em berço esplêndido
O imenso anfiteatro ritualistico dos antigos tupi, marca da presença dos fenícios e da obra de extraterrestres, na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro
De uns tempos p’ra cá, o Gigante Adormecido (para muitos ainda desconhecido), na enseada do Rio de Janeiro, tem chamado a atenção por sua magnitude e pela possibilidade de ser a sétima maravilha construída por extraterrestres.
A Pedra da Gávea compõe o nariz desse tal gigante, que os tupi chamavam de Itapajé (ita pedra; pajé, sacerdote) e o Pão de Açucar (com suas cavernas), os seus pés (lógico que vistos do mar - Ilha Rasa (Ra-se, filha de Rá, p. ex.).
Estima-se em 21 km o seu comprimento, localizando-se na sua extensão sete bairros litorâneos: Barra da Tijuca, São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo e Urca. Além dos bairros da Zona Norte que compõem o Maciço da Tijuca; Andaraí, Engenho Novo e Cascadura.
Esse conjunto de serras e montes rochosos da baía da Guanabara – o imenso anfiteatro ritualistico dos antigos tupi – pode ter significados esotéricos, segundo a Teosofia Brasileira.
Há uma referência a esse gigante no Hino Nacional Brasileiro, na abertura da segunda parte, primeira estrofe:
Deitado eternamente em berço esplêndido,O poeta Gonçalves Dias também lhe dedicou o longo poema Gigante de Pedra, onde se lê:
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo! (Joaquim Osório Duque Estrada, 1909)
Ienotyua catú pupé reicô,
Memê, paráteapú, quá ara upé,
Ndê recendy, potyr America sui.
I Cuaracy omucendy iané! (Em tupi)
I
Gigante orgulhoso, de fero semblante,
Num leito de pedra lá jaz a dormir!
Em duro granito repousa o gigante,
Que os raios somente puderam fundir.
III
E lá na montanha deitado dormido
Campeia o gigante! — nem pode acordar!
Cruzados os braços de ferro fundido,
A fronte nas nuvens, e os pés sobre o mar!...
Os arqueólogos brasileiros contemporâneos, jamais se deram o trabalho de prosseguir os estudos deixados por seus colegas do século 19 a respeito da estranheza das esculturas localizadas nesta cordilheira. Setenta arqueólogos de quase dois séculos morreram jurando que as formações bizarras não eram produto da erosão e se constituíam em trabalhos devidamente assinados pelas inscrições enigmáticas. (Mística & Ciência: Pedra da Gávea, a esfinge brasileira, por Ana Diniz, 2005)Uma matéria atualizada sobre a cabeça do gigante, com opiniões cientítficas e especulativas, pode ser lida no site Viewzone Brasil. Contém um histórico das pesquisas realizadas nos últimos 100 (em inglês).
Acesse também o site Phoenicia para ler um texto de Christian C. Karam, Student of Archaeology, Porto Alegre, Brazil (em inglês).
Para saber mais sobre os fenícios no Brasil, é bom ler o raro livro de Ludwig Schwennhagen: Fenicios no Brasil - Antiga História do Brasil (de 1100 a.C. a 1500 d.C.) que pode ser baixado do Sendspace, em duas partes: [..1..] e [..2..].
Para ilustrar mais, vale a pena ver o filme Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa (c/ Roberto, Vanderléia e Erasmo, 1968), cujo tema central é o Gigante Adormecido. Baixe pelo Megaupload
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